sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O que é o mito?

" Um mito, do grego antigo μυθος ("mithós"), é uma narrativa tradicional com caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura e/ou religião. O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade."







Citação:

"O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo."
Fernando Pessoa


Os Doze trabalhos de Hércules



Lorina Miranda

A minha Mensagem...





  • Eu apelo-vos a lutar contra o conformismo e a realizar os vossos sonhos, pois, lá fora há um mundo a descobrir e uma missão por realizar!



Lorina Miranda








  • Da potência ao acto, de deus ao sonho a obra é feita. É hora de abrir os olhos e enlouquecer buscando concretizar os vossos sonhos.


Filipe Taveira







  • Eu apelo-vos a abrir os olhos para o mundo. Vós tendes de ser loucos para poder ser insatisfeitos e tentar chegar à perfeição.


Cláudia Botelho



Dissertação: Alberto Caeiro

Alberto Caeiro é um poeta da natureza, pois procura captar apenas as sensações, recusando por completo o pensamento metafísico. Assim, através das sensações tem uma percepção de vida assente na realidade e objectividade, construindo poesia quase de forma natural e ingénua.
Caeiro apresenta-se como “O Guardador de Rebanhos”, sendo esta uma metáfora que pretende evidenciar a doutrina de vida baseada na objectividade e na natureza. Deste modo, Caeiro privilegia os sentidos visuais e auditivos, como podemos observar nos versos “O meu olhar é nítido como um girassol/ Eu não tenho filosofia: tenho sentidos”. Assim, na sua poesia predominam os verbos ver e olhar, “Olhando para a direita e para a esquerda”.
Recorre a uma poesia quase prosaica, objectiva e concreta baseada na observação, de forma natural e inocente, da natureza. Por isso, apresenta-se como: “O Guardador de Rebanhos”.
Por outro lado, Caeiro recusa a metafísica, mas, para chegar a este facto, teve de pensar. O eu poético tem noção de que pensar incomoda, levando-o assim à dor de pensar. Pois, “Pensar incomoda como andar à chuva”. A sua poesia exige uma necessidade de raciocínio lógico, como podemos comprovar através do uso de conjunções coordenativas (mas) e subordinativas (porque).
Em suma, Caeiro aparentemente tem uma doutrina que não exige pensar, mas, para chegar a esta teve de raciocinar, sendo esta uma marca evidente de Pessoa.



Lorina Miranda

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Definição de herói



O herói

"Os heróis são símbolos de atitudes"

" São figuras incorpóreas, que ilustram o ideal de ser português"

"Normalmente os heróis agem pelo instinto, sem terem a visão do sentido e alcance dos seus actos na marcha dos tempos : " Todo o começo é involuntário./ Deus é o agente"."

"A insatisfação é o seu fado."

*excertos retirados de:

Jacinto do Prado Coelho, Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa

Cláudia Botelho

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Poema sobre Nun'Álvares Pereira

Nun'Álvares Pereira

Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando,
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.

Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo* no céu?
É Excalibur, a ungida,
Que o Rei Artur te deu.

'Sperança consumada,
S.Portugal em ser,
Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver!

*halo- círculo de luz
Fernando Pessoa- A Mensagem

Cláudia Botelho

Nun'Álvares Pereira



Nun'Ávares Pereira é a concretização de todas as virtudes da cavalaria.

Este homem foi o herói da batalha de Aljubarrota, e defendia D. João I.

O Rei Artur deu a sua espada Excalibur a Nun'Álvares Pereira porque este reunia em si todos os valores que o próprio Rei Artur possuía.

Cláudia Botelho

Poema sobre D.Dinis

D.Dinis

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
o plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, com um trigo
De Império, ondulam-se sem se poder ver.

Arroio*, esse cantar, jovem e puro,
Busca o Oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.

*arroio-ribeiro

Fernando Pessoa, A Mensagem

Cláudia Botelho

D.Dinis






D. Dinis era filho de D. Afonso III e esposo de D. Isabel.

Visionou o Império Ultramarino e plantou o pinhal de Leiria para com a sua madeira fazer naus.

Cláudia Botelho

Sou eu, Álvaro de Campos



















Cláudia Botelho

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

No âmbito da Mensagem - Mar Português


"E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia Nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo de que os sonhos são feitos»


Lorina Miranda

A mensagem

Mensagem
  • I Parte: Brasão - passado

(5 partes)

Representa em símbolo a nobreza na sua essência;

Apresentação da definiçao de mito - "O mito é o tudo que é o nada".

  • II Parte: Mar português - passado/presente

(12 partes)

Representa o sofrimento dos portugueses na época dos descobrimentos , procurando no mar a sua realização;

  • III Parte: O encoberto - futuro

(3 partes)

Anuncia-se pelos símbolos e pelos avisos, é uma saudade do futuro.

Lorina Miranda

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Imagem



Ao iniciar esta nova matéria sobre a Mensagem e a pedido do professor a minha imagem escolhida para apresentar na aula foi a nossa seleção portuguesa,pois mostra a todo o mundo a mensagem de um país ,o seu espírito, mostrando tristeza com as derrotas ou a alegria com as suas vitórias...
Cláudia Botelho